26 de nov. de 2010

AMIGOS


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho
deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem desaparecidos todos os meus amores,
mas enlouqueceria se desaparecessem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese,
dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.
 

Vinicius de Moraes 

Feliz Fim de Semana Amigos!
Bjo!

Dorinha

Carlos Carrasco é o oitavo eliminado de A Fazenda

Cabeleireiro recebeu 50,4% dos votos na noite desta quinta-feira (25) 

O maquiador e cabeleireiro Carlos Carrasco é o oitavo participante eliminado de A Fazenda. Com 50,4% dos votos do público, o peão colocou o pé na estrada e voltou para a cidade grande na noite desta quinta-feira (25).
Carrasco foi para a berlinda porque perdeu o Desafio Semanal no último domingo (21). Em sua terceira passagem pela Roça, ele enfrentou a jornalista Janaina Jacobina, indicada pela maioria dos peões na votação aberta da última terça-feira (23).
Relativamente próximo à jornalista, Carrasco desabafou sobre o fato de ter que disputar a preferência do público com pessoas queridas por ele. Durante sua recente estadia na Casa da Roça, o maquiador lamentou a despedida dos peões com quem teve mais afinidade no isolamento, recordando a eliminação de Tico Santa Cruz e Nany People e as repetidas disputas com o ator Sergio Abreu.
Na primeira parte do jogo, em que os participantes foram divididos em três grupos, ele ficou muito próximo dos integrantes da equipe Ovelha, formada também por Luiza Gottschalk e Geisy Arruda, além dos amigos Tico e Abreu.
O cabeleireiro ficou marcado no jogo, segundo os peões, por ser uma pessoa muito participativa. Ele quis realizar todas as tarefas propostas e estava sempre disposto a conversar quando alguém precisava de um ombro amigo. Deixava claro seu interesse pelos animais e pelas obrigações domésticas.
Os participantes sempre destacaram a sinceridade e a gentileza de Carrasco. Mesmo assim, em alguns momentos, eles achavam o peão um pouco teimoso.
Talvez essa teimosia tenha desagradado também ao público, que resolveu eliminá-lo da disputa pelos R$ 2 milhões.
Confira o vídeo:


 

Ensaio de Andressa e Toshi para o Paparazzo



ENSAIO COMPLETO NO PAPARAZZO